Ética? Quem a tem? Você? Tem certeza? Eu tenho! Mas, qual ética?
Em minha procura por conceitos de ética em livros e no universo online, em sua maioria a colocam como o comportamento do bem e do mal, do certo e do errado, todavia o que pode ser errado para Beltrano é o certo para Fulano. Ela é um conjunto de maneiras, de regras que os seres humanos utilizam para se guiar. Então, entra em jogo a cultura de nossa sociedade, os nossos costumes passados de gerações a gerações. Cada época tem seus costumes, seus valores, cada região tem seus princípios. A moral, surge, em função do trabalho coletivo, para que haja organização dos indivíduos de um grupo.
Nos dias atuais estão cada vez mais em destaque questões sobre nossa querida ética. A mídia não perdoa quem a corrompê-la. Por outro lado fecha os olhos, não divulga ou até protege os corruptos, se for de seu interesse. Os jornalistas que trabalham nesses veículos acreditam nas notícias que produzem a partir de fatos ou são simples empregados a serviço do patrão? E os fatos são apurados e dados em importância o seu destaque passam sobre o crivo de qual ética? A política é o segmento em que os meios de comunicação mais atém-se e abordam sobre o assunto, visto o número de fraudes e corrupções constatadas.
Por quê?
Qual a ética da mídia?
Muitos formadores de opiniões utilizam-se de seu prestígio na sociedade para a tentativa de alienar as pessoas. Seja por interesses próprios, ou do meio de comunicação que lhe paga seu salário. Hoje em dia está mais transparente a “guerra” que há entre os veículos da mídia. Uma disputa nada sadia, sem ética, desrespeitando seus usuários em busca de um poder maior.
As áreas profissionais e religiosas não ficam de fora de um código de ética. Quando escolhemos nossas profissões ou religiões passamos a seguir regras obrigatórias, ou seja, um juramento de conduta que realizamos perante a sociedade. Seguidamente nos deparamos com profissionais em nosso dia-a-dia que parecem desconhecer o tema, seus deveres e seus limites.
No mundo dos esportes temos atletas competindo além dos limites da sua humanidade. Para suportar as dores e obter performances vencedoras utilizam-se de elementos químicos declarados ilegais. Qual o papel ético dos seus técnicos na construção desses rendimentos? Qual o doping aceitável? Qual a medida tolerável? Por quê?
No mês de agosto de 2009 acompanhamos acontecimentos de doping no atletismo brasileiro. Será que o treinador que permitiu que os atletas ingerissem tal substância é um ser ético? Um homem que trabalha no alto rendimento e valida tais atos não tem condições de polir nossas crianças futuras atletas. Quais os valores um ser desses poderá passar para os adultos de amanhã!
As religiões não deixam por menos, quando as vaidades e a ilusão de poder entram em conflito infringem suas próprias leis.
Portanto, a ética em sua teoria é um conjunto de regras universais, permanentes de princípios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário